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REALISMO

O REALISMO, movimento estético predominante no mundo ocidental no último quartel do século XIX, surgiu como uma onda de oposição à subjetividade e ao individualismo da tendência artística anterior, o ROMANTISMO.






Vários artistas já buscavam inspiração diretamente na Natureza (faziam esboços ao ar livre, para terminar as obras no atelier...).

A paisagem e cenas naturais foram sua temática mais recorrente, como elemento protagonista de sua pintura.


Théodore Rousseau (1812–1867). Carvalhos em Apremont, 1850-1852


Jean-Baptiste-Camille Corot (1796-1875). A ponte de Mantes (próximo a Paris), 1868-1870. Óleo sobre tela. 38 x 55 cm. Óleos sobre tela. Museu do Louvre


O REALISMO, a seu modo, amplificou esse interesse e trouxe a reflexão sobre a realidade social e política para o centro das narrativas realistas.

A passagem do romantismo para o realismo corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.



Em geral, os realistas retratavam temas e situações em contextos contemporâneos do cotidiano e tentaram descrever indivíduos de todas as classes sociais de uma maneira similar.



Jean-François Millet. Descanso ao meio-dia, 1886


Van Gogh – “A Sesta”- 1890 - After Millet – Mussée d’Orsay, PARIS




Modernidade e Realismo ou sobre o início da Arte Moderna


A Modernidade do flâneur Charles Baudelaire (1821-1867) na Capital do Século XIX .


Charles-Pierre Baudelaire , foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. Sua obra teórica influenciou profundamente as artes plásticas



Segundo Baudelaire, o “moderno” na Arte está relacionado a uma experiência que se encontra sempre em transformação; que não permanece estática, mas é fugidia, transitória, contingente.


"Todo o homem saudável consegue ficar dois dias sem comer –

sem a poesia, jamais" - Charles Baudelaire


REALISMO SOCIAL


Gustave Courbet (França, 1819-1877).Os quebradores de pedras, 1849.

195 x 257 cm


Gustave Courbet. Mulheres peneirando trigo, 1854.

Oiloncanvas. 131 x 167 cm. Nantes Musée desArts, France


Gustave Courbet. The Sleepersor Sleep, 1866.

Oil on canvas. 135 x 200 cm. Petit Palais, Paris


Gustave Courbet. L'origine du monde, 1866. 46 x 55 cm. Musée d’Orsay, Paris.


A Origem do Mundo, que então pertencia à coleção de Jacques Lacan,

era uma uma obra famosa, mas muito pouco vista


Autorretrato, em “close-up”, o pintor olha para o observador, em total estado de desespero, como se estivesse a pedir-lhe socorro.

Gustave Courbet - The Desperate Man 1843 Óleo sobre tela 45 X 54 Coleção particular


ÉDOUARD MANET (1832-1883) era um artista pivô durante o século XIX.

O seu trabalho crítico foi de princípios realistas, mas sua arte também desempenhou um papel importante no desenvolvimento da pintura IMPRESSIONISTA em 1870.

Édouard Manet - Le Déjeunersurl'herbe (O almoço na relva 1863.

Oil on canvas. 208 × 264 cm. Musée d'Orsay, Paris



Édouard Manet Música nas Tulherias, 1862. 76 x 118 cm



Édouard Manet. Olympia, 1863



Édouard Manet. Berthe Morisot, 1872


IMPRESSIONISMO


Édouard Manet. Un Bar aux Folies-Bergère, 1881-1882



O Modernismo é, antes de tudo, uma linguagem, um código, um sistema de signos com normas e unidades de significação, implicando uma nova visão de mundo.

Ser moderno é estar em um tempo e espaço que promete aventura, crescimento, poder, evolução, progresso, superação, transformação do ego e do mundo ao redor; mas, ao mesmo tempo, o moderno ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que somos e sabemos.


 

LÚCIA CASTANHEIRA ESCOLA DE ARTES


fale@luciacastanheira.com


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RUA SÃO PEDRO DA UNIÃO, 106, SION - BELO HORIZONTE

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