Parte 1
A história da arte nos mostra como ela sempre foi e será rebelde. Ela sempre será o espaço da liberdade, porque é busca e existe espaço para a experiência. O artista sempre descobre com os “acasos”, novas formas de se expressar. Com isto, entendemos que a criação está vinculada ao processo do fazer. Sem o fazer, não existe criação. Com isto, podemos deduzir que a prática artística está sempre se renovando e fazendo RUPTURAS técnicas e estéticas.
Vincular o trabalho de um determinado artista somente no tempo Histórico e querer entendê-lo somente por este aspecto é um grande erro. Existem inúmeros aspectos na obra que muitas vezes, nem o próprio artista pode interpretar.
Aliás, certa vez assisti a uma palestra com o nosso querido Rubem Alves, cujo título era : “A ideologia da obra”. Entre tantas coisas que ele disse, entendi resumidamente que quando o escritor termina o seu livro ou o artista visual termina uma tela, assim como em todas as linguagens da arte, ele já não tem mais o domínio sobre a sua própria obra. Ela vai ser lida, vista e interpretada pelas futuras gerações. Melhor dizendo, a obra tem uma ideologia própria.
Rubens Alves (1933-2014).
O assunto é grande! Poderia escrever sobre ele infinitamente. Por hora, vamos falar um pouco sobre as rupturas técnicas e temáticas feitas aproximadamente nos últimos 200 anos, porque foram as mais rápidas e radicais possíveis em toda a história da arte.
RUPTURA E RADICALIDADE – palavras chaves da atualidade. As linguagens da arte não ficariam fora disto.
As linguagens artísticas dividem-se em Artes Visuais, Teatro, Música e Dança, literatura, cinema, poesia, fotografia e as diversas maneiras de expressões por meio das artes. Hoje existe uma fusão entre todas, difícil às vezes de dar um significado e um nome para alguns movimentos. Tudo pode ser híbrido como as performances, vídeo-arte, arte de ação, arte conceitual, arte processual, assemblage, tableau object, combine painting e muito mais.
MÚSICA - Sala Minas Gerais/Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – Belo Horizonte.
DANÇA – Grupo Corpo – Belo Horizonte / MG.
TEATRO – Romeu e Julieta – Grupo Galpão – Belo Horizonte - MG.
O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Está localizado em Brumadinho, á 60 km de Belo Horizonte – MG. Veja algumas imagens tiradas do local.
LÚCIA CASTANHEIRA ESCOLA DE ARTES - 19/03/2021.
HOJE FIZEMOS UMA PRÉVIA DO QUE ABORDAREI NOS PRÓXIMOS BLOGS.
TEREMOS CONVIDADOS TAMBÉM PARA ENRIQUECER ESTE ASSUNTO TÃO FASCINANTE.
Fontes: Thomas, Karin –DICCIONARIO DEL ARTE ACTUAL.
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